A besta é tão besta que me atormenta bestamente. Quando acordo, quando durmo, quando sonho. É uma aflição que parece sombra. Que é como alma penada. Que se enrabicha feito cobra, que gruda feito feitiço, que não desarma nunca. Que faz ranger os dentes e dá frio na barriga. Cruz credo vai-te retro! E lá se foi o medo.
Patricia Cytrynowicz
16 de outubro de 2009
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