11 de novembro de 2012


Ilusão

Carlos Augusto Andrade


Quando menino quis ser gente grande.

As primeiras palavras proferidas
traçaram a troça da vida.

Da fantasia esperada, não correspondida,
ao mundo cão que assola a imaginação.

Sem eira, nem beira, estranha percepção,
menino-homem cresce, não aparece.

Nas sombras da vida, homem-menino,
Sem destino certo, sem ninguém por perto.

Quando gente grande quis ser menino.


Obs: Exercício a partir do poema Sabia com Trevas

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