11 de novembro de 2012


Conversas

Carlos Augusto Andrade


Caverna-dentro
aquecida por luzes turvas
e amigos plenos.

Caverna-bar
de encontros
litigantes,
diferentes,
beges-marrons,
alucinantes.

Caverna-dardos
Entre sombras e velas
jogo, show.
De lampejo,
musa
cortejada,
esquecida pelo jogo
de dardos,
pelo fogo
das sombras.

Caverna-fora
sonho platônico-dantesco
em verso, inverso,
inferno controverso.

Obs: Poema desenvolvido a partir do sonho do colega Dante.

2 comentários:


  1. Caverna-dentro,Caverna-bar, Caverna-dardos,Caverna-fora e sonho platônico-dantesco, grandes sacadas!!!
    Li o sonho do amigo Dante e achei que ficou bem retratado na forma poética que construiu.

    um abraço,

    ResponderExcluir
  2. Adorei meu sonho platônico-dantesco transfigurado, Carlos! gostei destas cavernas todas "Caverna-dentro", "Caverna-bar", Caverna-dardos" e "Caverna-fora". "aquecida por luzes turvas/ e amigos plenos" - com quantas fontes de calor não se faz um poema? Abraço.

    ResponderExcluir