8 de novembro de 2012

Análise e interpretação



BARRA
[do livro “Cais” de Alberto Martins, Ed. 34]

Por aqui ainda se morre
de simples destempero
basta ignorar as lajes
o vento
basta romper a barra
em hora estreita:
vais pescar em águas turvas
ao som de nenhuma sereia.

4 comentários:

  1. Amigos,
    exercício para sábado. ler, analisar e interpretar o poema acima.
    vamos falar sobre análise e interpretação de poesia nesse sábado.
    até lá.

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  2. Poxa, Edson, aí é sacanagem porque você é de Ilhéus, em matéria de mar a gente está muito em desvantagem rs.
    Bom, da forma como eu percebi: uma morte "estúpida", de alguém que, ignorando o vento e as pedras de determinada praia, e abrindo caminho por entre os sedimentos de aluvião de uma barra, entrou no mar em "hora estreita" - imagino eu que de maré alta - e morreu afogado. Talvez tenha batido a cabeça nas pedras, turvando a água com seu sangue. Gostei do título "Barra" porque também remete ao verbo "barrar". Vejam aí se eu não estou viajando muito, hein? Abraços.

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  3. Please, quem escreveu BOA???

    Amigos, concordo com o Dante. Acrescentaria que "por aqui" pode ser qualquer lugar. Quando por destempero ignoramos a nossa volta, perdemos sonhos, possibilidades de encantamentos (ao som de nenhuma sereia).

    Anna Amorim

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