Na quase Consolação, fim da Augusta,
Mulher da vida, que vive sem medo,
Para quem todo engano não é ledo,
O desengano é a primeira busca.
Moça cultiva coragem robusta,
Labuta até tarde, desperta cedo,
De toda família mantém segredo,
Sozinha percebe o quanto lhe custa.
Certa noite chega um homem de carro.
De frente pra igreja, era a maior tara.
Recebe o que pede, mas tira sarro:
- Querida, pagar aqui atrai praga.
Ela respira, ciente de quão caro,
E diz: - Se aqui se faz, aqui se paga!