não há espaço
fora daqui!
céu constante
incapaz
mudar vida
sorriso irônico
debocha, do meu eu
restos
da fala,
mudez vivo
fora daqui
lugar nenhum deve haver
alguma paz
possível
amor desde sempre
lenda
existência
impossível de habitar
quero lugar
nenhum
descansar
suspiro
último
desejo
DEIXEM PAZ!
um grito!
ResponderExcluirmaravilha, Anna! a inquietação é a alma da liberdade.
um beijo.
PS: o poema é tão bom que fica ótimo lido de cima para baixo ou de baixo para cima.
Eleonora,
ExcluirTua leitura sensível e atenta é sempre um presente!
um beijo,
Anna Amorim
não há céu constante fora daqui, mas amor desde sempre
ResponderExcluirJorge Silva,
ExcluirQue move letras e espaços interiores.
Grata pelo comentário e presença.
deixem paz!
ResponderExcluire o fogo a arder-nos nas mãos.
beijo e o desejo de nunca deixarmos de ser prometeus neste novo ano!
Benditas palavras.Que assim seja!
ExcluirGrata pela presença no Escritores na Oficina.