Tire o papel lá de trás e veja
o que você é. Nem continuação haverá
da sua morte. O sofrimento não erra.
Erra sua vaidade, erra sua
ambição, o sol queima e não deixa
fumaça.
Mexa na consciência, beije
a mosca viva se puder. Veja se consegue
deitar-se de lado (como você faz todas
as noites) na sua essa.
As opções humanas são parentes
e, portanto, obedecem o metro linear.
Ninguém mostra a alma abrindo a camisa.
Vivemos a sentir o que não há.
[Poema do livro um lugar para os dias, de c. ronald, Benúncia Editora, 2008]
7 de fevereiro de 2009
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belíssimo!
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